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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Os "dândis" do Terceiro Milênio

Caetano Veloso, Paulo Renato Souza, Marco Aurélio Cunha, Paulo Delgado, Carlos Alberto Sardenberg e Gabriel Chalita têm em comum o fato de serem "dândis" do Terceiro Milênio -- cada um à sua maneira e por interesse variado. Os seis não são os únicos; são apenas os "primeiros" de uma lista que agrupa ainda o "dândi desconhecido" -- mantido em sigilo por ser amigo e certamente por desconhecer o significado da "palavra temporão". Aos "dândis, que é o que importa...

CAETANO VELOSO -- É o "dândi anarco-filatelista". Há uma década e meia faz gracinha para a "raspa de feira" do que restou de uma aristocracia européia chinfrim. Ainda não definiu se é "neguinha", como na letra da música, ou "branquinha", como o iate de um milhão de dólares -- o que, de resto, não tem a menor relevância. É "antenado": descobriu algo que nem o ex-professor que se tornou ex-presidente nem Nizam Ganaes imaginava: que o ex-operário que está para se tornar ex-presidente é analfabeto. Levou um "esporro" da mãe e -- "dândi obediente" -- enfiou a viola e a língua no saco. Vamos ver se vai parar de pedir apoio à Lei Rouanet para montar shows aos quais nem professor da rede privada pode pagar para assistir.


PAULO RENATO SOUZA -- É o "dândi-desavisado. O ex-reitor parece um menininho de doze anos assustado ao ser flagrado pela mãe quase no fim da masturbação. O falido vendedor de vinhos -- enónogo é algo muito diferente, que o diga o Renato Machado --repete como um filho de gepetto o mantra de que auxiliares de políticos -- no caso dele serviçal vai melhor -- têm que ser técnicos. Também é descobridor de algo que nem Marx desconfiava: que greve é política. Bem que podia calar a boca -- ou enchê-la de Sangue de Boi e permanecer em porre eterno.


MARCO AURÉLIO CUNHA -- É o "dândi-boca de aluguel". Médico e superintendente de futebol do São Paulo Futebol Clube, se presta a falar as bobagens que os cartolas tricolores ficam vexados de falar. Ele, não; do alto de seu tamanho, fala qualquer bobagem sem pejo nem pudor. Como não tem vergonha de falar bobagem -- mesmo sendo médico -- foi para a carreira política. Ainda não sabe com quantos paus se faz uma canoa.


PAULO DELGADO -- É o "dândi-tabuleta". Ex-deputado Federal eleito pelo PT/MG negou a origem ao se notabilizar como "fazedor de frases pueris" para a coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo. Pagou preço caro: talvez nem a família saiba hoje o paradeiro dele. Deve estar em alguma sinecura, com a cara de anjo, cabelo cacheado e a pança ganha depois de eleito e reeleito...


CARLOS ALBERTO SARDENBERG -- É o "dândi bumbum de bebê" -- título conquistado depois de disputa renhida com o "dândi-tabuleta". Cortesão do ex-professor que se tornou ex-presidente, ganhou o direito de aprender a fazer rádio e tevê depois dos cinquenta anos. É autor de uma das maiores bobagens do "jornalismo pátrio": num momento em que os papéis brasileiros valiam tanto quanto os comentários econômicos dele -- nada -- mostrou preocupação social rara para um "babalaô econômico": "As velhinhas estão preocupadas. O "Bumbum de bebê" referia às velhinhas norte-americanas que haviam comprado os tais papéis brasileiros. "Bumbum de bebê" não deve lembrar que entrou na TV no Aqui e Agora -- e não na fase em que o programa do SBT levou a Globo a mexer até na captação de imagens.


MARCELO ROSSI -- É o "dândi do Santo Ofício". Não carece explicação. Basta uma palavra: hipócrita.


"DÂNDI DESCONHECIDO" -- É O "dândi atávico" -- e ele nem deve saber o que atávico significa.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

"O tamanho do orgulho" -- ou o "gigante" Miguel Jorge

Já é História: poucos brasileiros podem dimensionar -- sem tê-lo tido -- o que é o Poder como o ministro Miguel Jorge. Tudo bem que Miguel Jorge já foi "chefão" no jornal Estado de São Paulo; tudo bem que Miguel Jorge já foi vice-presidente corporativo da Auto Latina; tudo bem que Miguel Jorge já foi vice-presidente do Banco Santander. É pouco, pouquíssimo -- será que cabe "quase nada"? -- diante do que o ex-operário hoje presidente da República concedeu a Miguel Jorge viver muito recentemente. Não o conheço, mas sei que ele é jornalista simples -- por relatos brevíssimos de duas pessoas que privaram da amizade dele: os também jornalistas Neusa Rocha e Marcos Wilson.

Não o conheço nem sei se Miguel Jorge é/foi "de esquerda" -- mas sei que é do tempo em que até entre jornalistas referia-se aos "estadunidenses" como "gringos". Pois não é que outro dia mesmo Miguel Jorge viveu situação mais que rara para um brasileiro: receber "estadunidenses" bravos como "texanos bêbados" por conta de uma vitória "pequeninha" do "ex-quintal" sobre os Estados Unidos da América do Norte. É encrenca grande como o bigode que acompanha Miguel Jorge há anos. Envolve dinheirama que prefiro nem referir; envolve política de governo, de lá e de cá. "Os gringos" estavam bravos como "texanos bêbados" -- mas não estavam armados nem com a empáfia habitual. Os dedos não apertavam gatilhos; "tamborilavam" acordos para diminuir a vitória "pequeninha" do ex-quintal. "Duvideódó" que Miguel Jorge não tenha sentido orgulho de ser brasileiro nem tenha se sentido "grande".

Tão grande quanto aparece na foto da capa da Folha de São Paulo desta quarta-feira,14 de abril de 2010. A manchete informa que "Obama ignora Lula e pede sanções imediatas ao Irã". Mas a capa do jornal não contempla nem um 3x4 de Obama; quem aparece -- todo pimpão com a camisa da seleção -- é ele, Miguel Jorge. "Duvideódó" que Miguel Jorge não tenha sentido orgulho de ser brasileiro nem tenha se sentido "grande".

Intelectuais verdadeiros e falsos e dândis de matizes variados a-do-ram citar que "o nacionalismo é o último refúgio dos canalhas". É legítimo, como "chorar na rampa"... Não conheço Miguel Jorge, mas cobro que volte "às pretinhas". Miguel Jorge tem um que escrever o que e como um brasileiro simples como ele se sentiu diante dos "estadunidenses bravos como texanos bêbados -- mas certamente cordatos como todos os bêbados servis -- e do homem que -- lá da Pérsia -- toma de Obama, com ele, Miguel Jorge, o espaço do presidente dos Estados Unidos na capa do jornal do "ex-quintal".

Não conheço Miguel Jorge, mas imagino que o texto dele tenha refinamento o bastante para ser publicado na Revista Piauí, porque -- também é legítimo, como "chorar na rampa" -- nem todos os canalhas têm o nacionalismo como último refúgio. "Duvideódó" que Miguel Jorge não tenha sentido orgulho de ser brasileiro.

Saudações guanabarinas e rubro-negras...

sexta-feira, 26 de março de 2010

"Vai "pra" casa, Paulo Renato...

Ex-reitor da Unicamp, o secretário estadual da Educação, Paulo Renato Souza, bem que podia ficar de boca fechada -- ou ir para casa. Como é que o "tipo" tem a cara de pau de dizer que a greve dos professores "é política". É mesmo?, ex-vendedor de vinhos -- e não enólogo, algo diferente. E tem greve não política, "professor"? Será que o ex-reitor esqueceu que o cargo ocupado por ele é político? Será que o ex-reitor esqueceu que estava no mais sonoro e transparente ostracismo depois de falir como vendedor de vinhos quando -- por razões políticas -- foi posto no cargo atual?

Com todo o respeito, mas por respeito, informo que Paulo Renato Souza acaba de ingressar -- também por razões políticas, é claro -- na lista de "Dândis do Terceiro Milênio". Um pouco "passado da idade", mas dândi que é dândi nunca perde o jeitinho. Cala a boca, secretário... Ou volta a tentar a sorte como vendedor de vinhos...

Saudações guanabarinas e rubro-negras...

quarta-feira, 24 de março de 2010

"Pelo tamanho do charuto"...

Será que Freud explica o "tamanho do charuto" que o vice e quase governador de São Paulo, Alberto Goldman, ostenta entre os dedos em foto na página dois do caderno Ilustrada, da folha desta quarta-feira/24 de março? Será que Goldman traga? Será que Goldman "vi fumar em palácio"? E se ele cair do salto? Pelo tamanho do charuto, a queimadura pode ser profunda.

Qual será "a grife" do charuto do vice e quase governador? Quanto custará cada "unidade"? Quantos professores -- tanto faz se da rede Pública ou privada -- têm dinheiro o bastante para comprar um -- só um deste charuto? onde será que o Goldman estava? Onde será que o Goldman vai bater a cinza do charuto dele? Será que o Goldman fuma o charuto até o fim? Ou será que o Goldman dá "umas" baforadas e joga o charuto fora?

Saravá, vice e quase governador de São Paulo.

Saudaçõe4s guanabarinas e rubro-negras

segunda-feira, 22 de março de 2010

" Bala perdida" {???} é o cacete

Estou de "saco cheio" de ler e ouvir gente letrada e gente que estudou escrever e falar esta expressão. A que será que se destina uma bala que sai de uma arma depois que uma pessoa aperta o gatilho da arma? Como chamar "bala perdida" um projétil fabricado para matar -- e que mata? É "quase tudo", menos exatamente "bala perdida". Um toque aos letrados que estudaram: " de cara", o uso da expressão chancela a impossibilidade de responsabilização do crime -- que é disto de que trata, "caras-pálidas". e crime tem que ter autor/autoria, gente hipócrita...

Muitas vezes -- para não ser leviano no "quase sempre" -- a bala que atingiu o seu objetivo único e final sai de tiroteio entre policiais e "suspeitos". À "vaca-fria, então, gente letrada e gente que estudou: tanto faz se a bala criminosa saiu de arma disparada por policial ou por "suspeito"; a responsabilidade é do Estado. Desde que a expressão "caiu na mídia", as balas feitas para matar -- e que matam -- já mataram um exército de "brasileirinhos". Crianças sentadas em lanchonetes de ruas que o Estado tem obrigação de cuidar; crianças sentadas em escolas "públicas"{???}; crianças sentadas em bancos de quintais de casas " etc e tal"... Não eram "crianças-mulheres" nem "crianças-negras/índias. Eram, agora, sim -- em sua grande maioria -- crianças filhas de gente pobre.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Isto é democracia?

Oito anos de governo comandado por um ex-professor e oito anos de governo comandado por um ex-operário. Dezesseis anos de "democracia". Será mesmo, gente que faz parte de uma parte minúscula da sociedade? Refiro a gente que vive nos e dos gabinetes e ante-salas dos profissionais da política -- profissão que dá aposentadoria depois de dois mandatos, ou oito anos. Como assim, democracia?
Que democracia é esta, gente, que nem depois de dezesseis anos de governos ditos "democráticos" -- quase um quinto de século num país de cinco séculos -- o Estado paga o que deve a quem o sustenta? Refiro os precatórios. Alguém aí sabe dizer quantos são os brasileiros engambelados pelos precatórios? Temos precatórios municipais, estaduais e federais. Eu só sei que não é democrático o Estado demolir casa e não pagar o que se comprometeu para garantir a demolição -- quando a demolição não se torna simplesmente destruição por erro técnico de terceiros contratados pelo Estado e pago com dinheiro de quem teve a casa destruída. Neste caso, estão os brasileiros vítimas do erro técnico na obra do Metrô de São Paulo -- para citar um dos casos mais recentes. O erro resultou numa cratera que engoliu construções e gente. Será que o Estado já pagou o que deve para todos? Duvideodó... Há precatórios "pendurados há mais de vinte anos". Alguém aí sabe dizer quantos são os brasileiros já mortos e enterrados com precatórios de um Estado guloso na coleta de impostos como poucos? Como assim, democracia?

Cadê a Ordem dos Advogados do Brasil? Por quê a OAB não lidera campanha nacional pelo pagamento dos precatórios -- de todos os precatórios? Cadê o Suprtemo Tribunal Federal? Por quê o STF não submete -- sim, submete -- o Estado -- os três níveis de Estado -- a pagar os precatórios devidos? Com todo o respeito, mas por respeito cidadão e democrático, bem que o presidente do STF poderia se empenhar em submeter o Estado a pagar os precatórios devidos -- todos os precatórios. Faria muito mais politicamente pela democracia da República do que -- por quê não? -- bater-boca sobre política com o ex-operário que hoje está presidente.
Que democracia é esta, gente, se depois de dezesseis anos de governos ditos "democráticos" chefiados na primeira metade por um ex-professor e na segunda por um ex-operário não temos um meritíssimo que tenha filho, neto, bisneto, sobrinho matriculado numa Escola Pública? Será que temos filho, neto, bisneto, sobrinho de ministro de Estado numa Escola Pública? Vale o mesmo para secretários de estado, deputados federais, senadores. Todos falam o tempo todo em melhorar a qualidade do ensino público. Sim, gente: para o salário dos professores nunca há dinheiro -- porque verba é eufemismo. De fato, hoje, chamar de "salário" o que o Estado -- nos três níveis -- paga para os mestres chega a ser " ironia de dândis do terceiro milênio". Se esta gente colocar filhos, netos, bisnetos, sobrinhos na Escola Pública a qualidade do ensino "periga" melhorar em um único ano -- e sem que o Estado gaste sequer com salário dos mestres -- se é que me entendem. O escrito nas doze linhas deste parágrafo vale " tim-tim-por tim-tim" para a Saúde Pública.

Que democracia é esta, gente, se a República tem "castas"?

"Na buena" -- e como diria o ex-professor que tem "um pé na cozinha", a "ladainha da democracia" não passa de rematado "nhém-nhém-nhém". O "buraco" da Democracia é muito mais embaixo.

Saudações guanabarinas e rubro-negras...

terça-feira, 9 de março de 2010

A lição moderna

Sinal dos tempos: cada vez menos a gente vê questões da Educação, dos professores e dos alunos/estudantes na imprensa. Os mestres de escolas privadas de São Paulo estão numa luta que parece escondida mais profundamente do que os buracos do Metrô. Soube da luta na rádio CBN. Eu lavava a louça do dia e não pude dar a atenção devida. Em tempo: considero lavar louça -- o que faço desde menino -- atividade intelectual -- porque inútil. Mesmo sem prestar a atenção devida ouvi que os mestres cobram dinheiro pelo tempo que ficam na linha no computador. Pelo pouco que tentei aprender, sei que a função precípua do mestre não é ensinar a fazer conta nem a decorar tabuada; é ensinar a pensar. A cobrança de dinheiro pelo tempo que trabalham na linha no computador é talvez a lição mais moderna que os mestres de São Paulo podem apresentar nos tempos que correm. Tempos em que trabalhadores já provectos trabalham em jornada dupla ou tripla e pensam brincar no teclado diante da tela do computador. Mais assustador que os argumentos do preposto do patronato para bizarra e canhestramente justificar o injustificável não-pagamento de dinheiro pelo tempo na linha do computador para os professores é a burra -- sim, permitam -- a noção burra que até trabalhadores têm do uso do computador. Quem fica no teclado e diante da tela do computador -- em função -- como é o caso dos professores -- está no exercício do ofício. Tem que receber dinheiro em troca -- por razão singela e prosaica: esta é a base do capitalismo. Ou será que este tempo não é o que trabalhadores de antigamente chamavam, e até morreram pelo reconhecimento, de hora extra? Cadê a CUT? Cadê o governo democrático e popular do ex-operário apoiado sempre por grande parte dos professores? E cadê os outros trabalhadores? Computador não é "brinquedinho de criança" não, gente. É uma ferramenta de trabalho moderna que obriga a rediscussão do pagamento pela mão-de-obra. Mais ainda no caso dos mestres. Casa de professor não é nem pode ser sala de aula. Como o preposto do patronato não se impôs limite, mo permitam:

E se um aluno do período da manhã pedir socorro a um mestre -- pelo computador e às dez da noite -- para não se suicidar, o mestre não entrar na linha e o aluno se matar?

Com a palavra, os donos de colégio privado de São Paulo e -- por quê não? do Brasil...

segunda-feira, 8 de março de 2010

A Vida É Dura

Um era tido intelectual -- felizmente, por meia dúzia de três ou quatro. O outro era tido radical a favor de pobres e trabalhadores -- por muito mais gente, infelizmente. Um é carioca -- na verdade, guanabarino. O outro é pernambucano. Os dois " fizeram a Vida" em São Paulo. Um é ex-professor. O outro é ex-operário. Os dois " viraram" profissionais da política -- profissão que dá aposentadoria depois de dois mandatos -- ou oito anos. Os dois ficaram presidente por dois mandatos -- e "enchem a boca" para falar que são democratas. Um é fundador do PSDB -- partido dito da "social democracia" brasileira. O outro é fundador do PT -- partido dos Trabalhadores. dito e temido por "socialista".

Verdade que ex-professor e ex-operário não mandaram nem prender nem bater -- pelo menos que a gente saiba. Verdade que ex-professor e ex-operário " subiram nas tamancas" e "rodaram a baiana" diante de notícias que lhes foram desagradáveis. Mas -- pelo menos que a gente saiba -- mantiveram-se os dois, ex-professor e ex-operário, no limite da "irresponsabilidade'. Na linguagem do ex-operário, "nunca antes na história deste país um governo formou , e colocou na "praça, tantos e variados "banqueiros" como o governo do ex-professor. Na linguagem do ex-professor, o governo do operário tomou de assalto a República com o exército de sindicalistas. Os dois fatos são resultantes da prática da democracia -- sabem ex-professor, ex-operário e "as gentes que não são acríticas nem vivem nas bolsas de um nem nas terceirizações opacas das ongs do outro.

Mas o que tem de "democrático" governar por medida provisória que não passa "nadica de nadica" de decreto-Lei? Pois foi o que mais fizeram o ex-professor e o ex-operário hoje profissionais da política -- profissão que dá aposentadoria depois de dois mandatos -- ou oito anos.

Se isto é Democracia -- e se assim é se lhe parece -- eu prefiro a minha à milanesa. E, por favor, bem sequinha.

Saudações guanabarinas e rubro-negras...