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segunda-feira, 22 de março de 2010

" Bala perdida" {???} é o cacete

Estou de "saco cheio" de ler e ouvir gente letrada e gente que estudou escrever e falar esta expressão. A que será que se destina uma bala que sai de uma arma depois que uma pessoa aperta o gatilho da arma? Como chamar "bala perdida" um projétil fabricado para matar -- e que mata? É "quase tudo", menos exatamente "bala perdida". Um toque aos letrados que estudaram: " de cara", o uso da expressão chancela a impossibilidade de responsabilização do crime -- que é disto de que trata, "caras-pálidas". e crime tem que ter autor/autoria, gente hipócrita...

Muitas vezes -- para não ser leviano no "quase sempre" -- a bala que atingiu o seu objetivo único e final sai de tiroteio entre policiais e "suspeitos". À "vaca-fria, então, gente letrada e gente que estudou: tanto faz se a bala criminosa saiu de arma disparada por policial ou por "suspeito"; a responsabilidade é do Estado. Desde que a expressão "caiu na mídia", as balas feitas para matar -- e que matam -- já mataram um exército de "brasileirinhos". Crianças sentadas em lanchonetes de ruas que o Estado tem obrigação de cuidar; crianças sentadas em escolas "públicas"{???}; crianças sentadas em bancos de quintais de casas " etc e tal"... Não eram "crianças-mulheres" nem "crianças-negras/índias. Eram, agora, sim -- em sua grande maioria -- crianças filhas de gente pobre.

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